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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Marcas do presente

Entre ponteiros e caminhos
Tentamos seguir em frente
Abrimos os olhos buscando encontrar tudo
Mas nos deparamos com nada
Vivemos num país de forma
Porém, sem conteúdo
Sabemos o início da linha
Mas não o final
As vezes mergulhamos fundo, tomamos tudo
E permanecemos no mesmo local
As histórias bonitas que gostaríamos de contar
Sendo colhidas antes de amadurecerem
Tudo está pelo avesso
Nos transportando para um final infeliz
O telefone toca
Dizemos alô, sem resposta
Uma ausência remetida em saudade
Uma lembrança que em nosso peito invade
Ao contrário do prazer
A dor não tem máscara
Ao contrário da certeza
O medo nos tortura
Sonhamos com belas histórias e palavras para dizer
Sonhamos com atitudes que podemos nos envaidecer
Não será necessário vasculhar gavetas e dicionários para que o amanhã aconteça
Simplesmente é preciso recomeçar

(David Érick)


4 comentários:

  1. Gostei muito. continue a escrever

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  2. Expressão de sensibilidade e solidão característica dos poetas integrados na natureza ...

    permita-me indicar o endereço "livroracional .com.br"

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  3. Muito obrigado pelas palavras amigo. Estou verificando o endereço indicado, tem muitas opções, é muito bom, parabéns. Abraço.

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